
Se você é uma daquelas pessoas que pede exames de radiologia para qualquer sinal de dor, é melhor rever suas ações. Isso porque apesar de ser um exame completo e que ajuda no diagnóstico de várias doenças, em grandes quantidades seu uso não é saudável.
Portanto, não deve haver uma solicitação desnecessária dele. É preciso que antes, sejam avaliados outros meios para diagnóstico. Apesar da quantidade de radiação ser pequena e segura em pequenas quantidades, seu uso deve ser bastante moderado.
Veja mais sobre este assunto ao longo desse conteúdo e tire suas dúvidas a respeito do tema.
Exames de radiologia são perigosos?

Um dos motivos dos exames de radiologia gerarem perigo é que para que possam ter imagens detalhadas, a máquina libera uma radiação ionizante.
Essa radiação é a mesma que se usa em usinas nucleares, ainda que a radiação dos aparelhos sejam um nível muito menor que a das usinas.
Só que, se utilizada em excesso, o risco de desenvolver câncer acaba aumentando. Os médicos garantem que as clínicas de laboratório de imagem fazem uma exposição mínima ao paciente.
Para que se possa ter uma noção, a chance de ter câncer em uma única tomografia de abdômen, é de 0,1%.
Mas, acumular isso pode ser fatal para desenvolver a doença.
Há um limite para fazer exames?
Não há um limite mínimo para fazer exames, assim como também não há um limite máximo. Além disso, não tem como dizer por quanto tempo a exposição de radiação pode gerar algum efeito negativo sobre uma pessoa.
Isso porque os efeitos variam de pessoa para pessoa. Mas grande parte dos malefícios aparecem depois de 5 a 20 anos de exposição. No entanto, isso não é motivo para deixar de fazer o exame. Isso porque na radiologia, todos os cuidados necessários para proteger a saúde do paciente acabam sendo tomados.
Assim, coloca-se uma roupa protetiva para que se possa expor o mínimo o paciente e evitar os danos a sua saúde. Portanto, o exame em si não apresenta perigo para quem precisa fazê-lo. O que atrapalha é a quantidade de vezes que as pessoas o fazem.
Muitos médicos são induzidos a passar o exame por conta da insegurança dos pacientes.
Cabe então ao profissional, informar os riscos que o uso desnecessário do exame pode provocar à saúde.
Qual a dose segura de radiação ionizante?
A dosagem vai depender muito do peso da pessoa e do tipo de exame que ela vai fazer, se é de:
- Tórax;
- Crânio;
- Abdômen;
- Etc.
Então não tem como deixar um valor fixo. Quem precisa muito repetir os exames de imagem para que possam ter um diagnóstico, acaba tendo a necessidade de se ajustar. Isto é, acaba sendo preciso que se dê uma ajustada nos tomógrafos para que o calibre da radiação possa ser menor.
Esse pedido de ajuste só pode ser pedido pelo médico do paciente. Mas algumas clinicas como modo de precaução acabam também o fazendo.
O tomógrafo possui a tecnologia para informar o quanto de radiação ele está emitindo durante um exame.
O paciente também pode acompanhar essa informação em caso dele desejar ficar de olho. Para quem ainda não o fez, perguntar sobre o valor da dose média pode ajudar a comparar. No entanto, o nível de radiação também não pode ser muito baixo para não comprometer a qualidade das imagens.
Se a quantidade for baixa demais, as imagens podem sair com ruído e dificultar na hora da interpretação médica. Em caso disso acontecer, será ainda pior para o paciente, pois ele deverá ter que passar de novo pelos exames.
Quem possui mais riscos?
As chances de doenças aparecerem por conta da radiação se tornam mais vulneráveis em jovens, crianças e gestantes. Isso porque durante o desenvolvimento da criança e do jovem as células deles acabam se dividindo.
E se durante esse período a célula tiver uma interferência da radiação, elas podem acabar sofrendo mutações.
E por estarem no início da vida, o tempo para que se possa sentir os efeitos desses exames acabam acontecendo num prazo maior.
Mas, seja qual for a idade, qualquer pessoa está sujeita a ter um câncer nas áreas que foram examinadas. Alguns estudos apontam que os tipos de câncer mais comuns de acontecerem por conta da radiação são:
- Leucemia;
- Tumores cerebrais;
- Tireoide;
- Colón;
- Pele;
- Mamas;
- Pulmão;
- Entre outras partes do corpo.
Fato é que não tem como fazer a diferença entre os tumores cancerígenos pela radiação ou os que aparecem naturalmente.
O que é mais provável de acontecer é que se tenha uma soma de fatores de riscos que podem incluir não só a radiação como também o tipo de alimentação e o estilo de vida.
Qualquer que seja o exame que use a radiação como parte do processo de diagnóstico, pode ser nocivo em grande escala.
Quando fazer exames de radiologia?
O exame se faz necessário quando é preciso que se tenha a visão dos ossos, órgãos e outras estruturas do corpo para que se possa checar:
- Fraturas;
- Tumores;
- Hemorragias;
- Roturas;
- Entre outras alterações.
É um tipo de recurso vital no prontos-socorros, pois são rápidos, indolor, baratos e não invasivos.
Muitas vezes os exames de imagem podem ser substituídos por outros. Tudo depende do risco e do benefício que o exame tem para o paciente.
Por exemplo, em pacientes com chances de câncer de pulmão, um exame que utiliza radiação pode não ser a melhor escolha.
Conclusão

Por fim, vimos então um pouco de como a radiologia funciona e quais os riscos ela apresenta em grandes quantidades. É preciso que seu uso seja avaliado pelo médico para que não possa expor o indivíduo sem necessidade.
Apesar de não ser um exame perigoso, ele pode acabar se tornando se não for feito com cuidado.
Sendo assim, tanto paciente quanto médico devem estar atentos a isso para que não possa haver as chances de contaminação. Conte aqui então o que você achou deste conteúdo e partilhe-o com outras pessoas.